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terça-feira, fevereiro 28, 2012

Nova versão do Android prevista para o Outono

A próxima versão do sistema operativo móvel Android poderá ser apresentada durante o Outono, segundo avança o portal Computerworld com base em declarações de um executivo da Google
Por enquanto ainda não se sabem muitos pormenores sobre a data lançamento da futura versão do sistema operativo móvel da Google, o Android 5.0, que segundo vários rumores a circular na Internet chegaram a apontar para o início do Verão.

De acordo com o portal Computerworld, que cita o vice-presidente de engenharia na área móvel da Google, Hiroshi Lockheimer, a chegada do novo Android poderá ocorrer apenas no Outono, tal como tem acontecido com versões anteriores da plataforma.

Em declarações ao portal, durante o Mobile World Congress, o executivo sublinhou que «ainda não anunciámos o timing [de lançamento], o que estamos ainda a definir», mas acrescentou que «em geral, o espaço de lançamento é de uma nova versão por ano, com algumas versões de manutenção que são substanciais», o que poderá indicar que o Android 5.0 chegará durante o Outono, tal como a maioria das versões anteriores do sistema operativo, refere o portal.

O mesmo portal não deixou contudo de referir outra afirmação de Hiroshi Lockheimer, que referiu que «tendo dito isto, somos flexíveis. O [timing do lançamento] não é o que nos incentiva, o que o faz é a inovação e dar aos utilizadores uma grande experiência».

28/02/2012

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

Vídeo de 'aterragem de OVNI' espalha-se no YouTube (COM VÍDEO)

Um vídeo que mostra a suposta aterragem de um OVNI no Novo México (EUA) já foi visto mais de 250 mil vezes no YouTube, mas está a ser contestado como uma fraude que demonstra como os programas de edição de vídeo conseguem gerar efeitos especiais cada vez mais convincentes.

No vídeo, aparentemente gravado por alguém que estava no interior de um automóvel a percorrer uma auto-estrada, vê-se como a suposta nave alienígena desloca-se a baixa altitude numa zona de armazéns até que acaba por aterrar, desaparecendo por detrás de um edifício.

Entre as muitas pessoas que já viram o vídeo no YouTube não falta quem refira que a sinalização da auto-estrada indicia que aquelas imagens foram gravadas no Reino Unido e não nos EUA e um dos comentadores diz mesmo que "as imagens são mais fingidas do que os orgasmos" da sua namorada.

Seja como for, o homem que partilhou as imagens diz que se tratam de "uma possível fuga de imagens da chegada de um OVNI num local não identificado do Novo México" ou então de "imagens feitas em computador", cabendo a cada pessoa decidir no que deve acreditar.




In Correio da Manhã online
23/02/2012
Por:L.R.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Descoberto planeta com mais água do que a Terra


O telescópio Hubble descobriu um planeta maior do que a Terra, mas menor do que Urano. Este planeta tem água em abundância e é coberto por uma atmosfera espessa e fumegante, como anunciou o Astrophysical Journal. É a primeira vez que se detecta este tipo de planeta, escreve a revista Veja.

 
O nome é ainda difícil de fixar. Chama-se GJ 1214b e já foi descoberto em 2009. No entanto, a comunidade científica só agora conseguiu confirmar os detalhes sobre a atmosfera do planeta. 

Em 2010, cientistas realizaram medições e descobriram que a atmosfera deste planeta seria composta por vapor de água ou nuvens. Agora, a equipa utilizou raios infra-vermelhos do telescópio Hubble e confirmou que a atmosfera é formada por uma espessa e densa camada de vapor de água.

O planeta GJ 1214b tem uma órbita em torno de uma estrela anã vermelha a cada 38 horas e a uma distância de dois milhões de quilómetros, o equivalente a uma vez e meia o diâmetro do Sol. Prevê-se que temperatura na superfície do novo planeta seja de 230 graus.

22 de Fevereiro, 2012
 

2012 e as teorias do fim do mundo

Canal Activa 

O calendário Maia está no centro da mais recente polémica previsão do fim do mundo, mas os astrónomos garantem que é mais provável um asteróide invisível dar cabo de tudo do que o mundo acabar em Dezembro. Uf, assim ficamos mais descansados...
Mesmo os mais distraídos já se devem apercebido do zum zum à volta de 2012. Entre filmes apocalípticos de Hollywood, documentários sobre as profecias Maia e correntes de e-mail sobre o Apocalipse, nunca o fim do mundo teve tantos meios de divulgação como na era da globalização e da Internet. Há teorias para todos os gostos, as mais pessimistas prevêem a destruição total do planeta em Dezembro de 2012, as mais optimistas asseguram que a mudança será interior, falam da nova era e num ‘novo paradigma da consciência’. Já ouvimos falar disto tudo no ano 2000? Talvez, mas pelo sim, pelo não fomos investigar melhor.  

Vem aí uma data redonda. Fujam! 

As teorias apocalípticas ressurgem sempre nas datas redondas e as passagens de milénio são férteis em profecias. No ano 2000 o mundo tremeu com medo do ‘bug do milénio’ que ia ter consequências imprevisíveis sobre os sistemas informáticos que não conseguiam distinguir o ano 2000 do 1000. Falava-se em possíveis catástrofes nucleares e houve quem se refugiasse em bunkers, até porque a sabedoria popular corroborava o Apocalipse com o famoso dito “a mil chegarás, de dois mil não passarás”. Também o ano 1000 esteve recheado de profecias do fim do mundo (sem a parte dos computadores) que não se vieram a concretizar, assim como o ano 500 e o 90, apenas para dar alguns exemplos. 

À falta de datas redondas os eventos astronómicos costumam ser o pretexto mais usado para prever o final dos tempos. Ainda se lembra do eclipse solar de 11 de Agosto de 1999 associado às profecias de Nostradamus? Ou da passagem do cometa Hallebop, em 1997, que gerou várias previsões cataclísmicas e teorias de ET’s a caminho da Terra escondidos na nuvem de poeira do cometa? Não é para rir tendo em conta que pelo menos 39 membros da seita norte-americana Heaven’s Gate cometeram suicídio por acreditarem que as suas almas seriam levadas pelos extraterrestres... 

O que diz a Profecia Maia de 2012? 

“Basicamente a ideia é que os Maias, que tinham um calendário mais preciso, mais complexo e muito mais holístico que o nosso, previram vários acontecimentos que entretanto aconteceram, como a chegada do homem branco - Hernan Cortez - a 8 de Novembro de 1519. Um dos seus calendários (eles tinham vários) prevê que algo de muito grave se passará no solstício de inverno, 21 de Dezembro, de 2012. Tão grave que o mundo tal como o conhecemos desaparecerá”, afirma o astrólogo Luís Resina. Formado em filosofia, Resina, 56 anos, dedica-se há mais de 30 ao estudo das religiões, do simbolismo e do esoterismo. Em Portugal é um dos que defende a importância simbólica de 2012, e tem escrito artigos e dado conferências sobre o assunto, nomeadamente no Espaço Espiral, em Lisboa, onde promove actividades. Uma rápida pesquisa no Google permite perceber que não está sozinho. Há mais de 40 milhões de resultados sobre o assunto. 

No centro da profecia está o calendário Maia maior, também chamado calendário de conta larga. “Os Maias dividiam o tempo em períodos de 25.625 anos e esse período era por sua vez dividido em cinco fases de 5.125 cada uma. O dia 21 de Dezembro de 2012 marca o fim do quinto ciclo, o fim do calendário que representa “o fim de um período de sombras, o fim da materialidade e uma oportunidade para voltarmos a abarcar a essência do cosmos”.  

O calendário Maia e a era de aquário 

Luís Resina articula a profecia Maia com alguns eventos astronómicos de relevo, como um raro alinhamento entre o Sol e a Terra com o centro da galáxia, que se irá dar precisamente no dia 21 de Dezembro de 2012, e o fim do ciclo de 26 mil anos que marca a passagem para a Era de Aquário, tudo a ocorrer precisamente agora. Há quem fale na extinção da vida na Terra, um cenário explorado por Hollywood em vários filmes sobre 2012, mas Luís Resina garante que é apenas o início de uma nova era para a humanidade. 

“O mundo não vai acabar, basta ver que os Maias também falam em períodos posteriores a esta data, todas estas mudanças se dão ao longo de um período de tempo, não prevejo acontecimentos cataclísmicos. Aliás, a profecia também fala do tempo do não tempo, um período a que os Maias chamavam katún e que corresponde aos últimos 20 anos antes de 2012, é o tempo de acordar. No fundo as transformações externas a que estamos a assistir funcionam como um catalisador para as mudanças que temos de fazer dentro de nós”, diz.  

Calma, é só um calendário... 

A visão da astronomia sobre o assunto é diferente. O astrónomo Carlos Oliveira, especialista em educação científica, a fazer o doutoramento na Universidade do Texas, dedica-se no site astropt.org a desmistificar muito do que diz serem ideias distorcidas sobre astronomia, nomeadamente as associadas 2012."É verdade que os Maias percebiam de astronomia e conseguiam grande precisão nos calendários graças à observação do céu durante anos a fio, mas a sua astronomia também estava inserida num sistema de crenças, acreditavam que o universo era plano e quadrado, encaravam os movimentos do Sol, Lua e Vénus como movimentos dos deuses e ainda pensavam que o Sol girava à volta da Terra. Também é verdade que um dos seus calendários, chamado calendário maia de Conta Larga, terminava por volta de 21 de Dezembro de 2012, mas não há indicações de que considerassem isso especial. Trata-se de um calendário como o nosso, por ciclos, quando se chega a ‘31 de Dezembro’ esse ciclo acaba e começa um novo a ‘1 de Janeiro’. Pode-se dizer ‘ano novo, vida nova’, e esperar certas realizações no ano seguinte, mas não passa disso”, explica. 

Mas então há ou não um alinhamento raro entre o sol, a terra e o centro da galáxia em Dezembro de 2012? “Se criarmos uma linha imaginária entre o sol, a Terra e o centro galáctico nessa data do solstício de Inverno parece que os três estão alinhados. Na verdade o movimento de precessão da Terra leva tanto tempo que parece que que já estamos alinhados há vários anos. Para ser mais detalhado esse alinhamento foi mais preciso em 1998. Já na altura andavam a dizer que íamos morrer todos devido a isso e nada aconteceu. Não há qualquer efeito do alinhamento e em 2012 estaremos menos alinhados que em 1998”, diz Carlos Oliveira. 

De onde veio o mito de 2012? 

Se não veio dos Maias, de onde surgiu a ideia de 2012 como data apocalíptica? David Stuart, especialista em escrita maia antiga da Universidade do Texas, em Austin, traça a origem do mito aos anos 60 e 70, quando o escritor Frank Waters publicou vários livros sobre o tema como ‘Mexico Mystique: the Coming of the Sixt Age of Consciousness’ “um pastiche das filosofias maia e aztecas em que sugeria que o fim do calendário maia envolveria uma transformação da consciência mundial. As ideias de Waters foram secundadas por Jose Arguelles num livro doido mas que teve muita influência chamado ‘The Mayan Factor: Path Beyong Technology’”, lê-se no site que o investigador mantém em http://decipherment.wordpress.com . 

A difusão destas teorias em redor do calendário Maia levou recentemente o diretor do Acervo Hieróglifo e Iconográfico Maya do Instituto Nacional de Antropologia e História do México, Carlos Pallán, vir a público esclarecer que “em nenhum dos 15 mil textos existentes dos antigos maias está escrito que em 2012 haverá grandes cataclismos, crença originada em escritos esotéricos da década de 1970”.  

Nem tudo o que é antigo é ouro 

A tendência para achar que houve povos remotos com uma espiritualidade mais avançada e que têm uma chave perdida que conduz à nossa salvação é antiga. Corresponde a uma nostalgia do divino, os antropólogos explicam isto com o mito do Paraíso Perdido. O fim dos tempos é outro fascínio de sempre. “As pessoas gostam de acreditar que o mundo vai acabar durante a vida delas, porque isso tornará a era em que vivem como a mais especial, tornará a sua vida relevante. Psicologicamente é apelativo pensarem estar no mais importante tempo de sempre: é um geocentrismo psicológico ligado ao tempo”, explica o astrónomo Carlos Oliveira. 

“A Profecia Maia é somente mais um esquema para vigarizar os crentes em conspirações”. Prova disso são as resmas de livros, filmes e DVDs que se vendem sobre estes assuntos. Ou as iniciativas como a da empresa pornográfica norte-americana Pink Visual que está a construir um glamoroso bunker para salvar 1500 pessoas do Apocalipse, entre profissionais e fãs da empresa. É o chamado marketing apocalíptico.  

O mundo vai mesmo acabar 

Agora que já a descansamos sobre 2012 temos uma má notícia: o mundo vai acabar. O prazo para a extinção da humanidade é um assunto controverso na comunidade científica mas não oferece dúvidas. Marque na agenda, se não for antes, por mão do homem, será daqui a 500 milhões de anos. A vida na Terra depende do Sol e este, como todas as estrelas, tem um prazo de validade. A temperatura do Sol está a aumentar muito lentamente e daqui a 500 milhões de anos a temperatura tornará a vida na Terra impossível. E depois? O sol começará a definhar consumindo as últimas reservas de hidrogénio, em 5 biliões de anos deverá colapsar por completo depois transformar-se numa estrela gigante vermelha, consumindo a Terra ou empurrando-a para os confins escuros do espaço.  

Um mundo de calendários 

Os calendários são apenas convenções para medir o tempo. Outras culturas têm contagens diferentes da nossa 

Ano gregoriano (o nosso): 2012 
Ano hebraico: 5772-5773 
Ano arménio: 1461 
Ano islâmico: 1433-1434 
Ano chinês: 4708-4709 

In Visão online 
Por: Bárbara Bettencourt
17 Fevereiro 2012, às 17:08

sábado, fevereiro 11, 2012

Aurora Borealis: Nasa releases amazing Northern Lights time-lapse video

NASA divulga imagens inéditas de aurora boreal vista do espaço As imagens foram captadas pela Estação Espacial Internacional, que orbita a 350 quilómetros da superfície da Terra. 
VEJA O VÍDEO 

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Nave Mars Express revela que já houve um oceano em Marte

Uma parte da superfície de Marte já esteve coberta por um oceano, revelam restos de sedimentos detectados pela nave Mars Express 

Os dados recolhidos pela nave Mars Express mostram que há fortes indícios de que a parte norte da superfície de Marte esteve coberta por um oceano

Há fortes indícios de que uma parte da superfície de Marte já esteve coberta por um oceano, mostram dados recolhidos pela nave Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA) e da Agência Espacial Italiana. 

Através de um radar, o MARSIS, a nave detetou restos de sedimentos de fundo oceânico, dentro dos limites de uma zona costeira que já tinha sido identificada. 

"A interpretação que fazemos é de que se trata de depósitos sedimentários, talvez ricos em gelo", afirma Jérémie Mouginot, do Instituto de Planetologia e Astrofísica de Grenoble (IPAG), em França, e da Universidade da Califórnia, acrescentando que "isto é uma nova e forte evidência de que naquela região já existiu um oceano". 

Já havia suspeitas de que teriam existido oceanos em Marte e já foram identificadas reminiscências de uma costa, em imagens captadas por várias sondas espaciais. 

Cientistas sugerem dois oceanos

Os cientistas sugerem dois oceanos: um há 4 mil milhões de anos, quando o clima era mais quente, e outro há 3 mil milhões de anos, quando o gelo por baixo da superfície derreteu depois de um forte impacto, que criou canais de escoamento que conduziram a água para áreas mais baixas.    

"O MARSIS penetra bem fundo no solo, revelando os primeiros 60-80 metros da sub-superfície do planeta," explica Wlodek Kofman, líder da equipa do radar no IPAG. 

Nesta profundidade, há evidência de sedimentos e de gelo. Os sedimentos são de materiais granulosos de baixa densidade, sujeitos à erosão da água.

Água congelou novamente

Este oceano desaparecido agora revelado pela Mars Express terá sido, no entanto, temporário. Num espaço temporal de um milhão de anos ou menos, estima Mouginot, a água terá congelado novamente, sendo preservada debaixo do solo, ou ter-se-á transformado em vapor de água, subindo lentamente até à atmosfera. 

"Não acredito que o oceano tenha existido tempo suficiente para a formação de vida", afirma o cientista. Para encontrar indícios de vida, os astrobiólogos terão de investigar um período ainda mais antigo na história de Marte, quando a água líquida permaneceu por períodos mais longos no planeta. 

Olivier Witasse, responsável do projeto da ESA para a Mars Express, recorda que "os resultados anteriores da nave sobre a água em Marte vieram do estudo de imagens e dados mineralógicos, bem como de medições atmosféricas, e agora temos a visão do radar de sub-superfície. Mas a questão permanece: para onde foi toda a água?"
 
Virgílio Azevedo (www.expresso.pt)
21:45 Terça feira, 7 de Fevereiro de 2012